Nem Esquerda, muito menos Direita

       Analisando as principais correntes políticas em suas verdadeiras essências (aquelas que pouquíssimos enxergam), podemos perceber a fundo que suas principais características não passam de mais uma forma de "alienação inteligente", em que as pessoas acreditam estar seguindo um caminho e uma percepção mais sensata da vida, quando na verdade, tal qual como qualquer telespectador de mídia teleguiada, são apenas induzidas a ocupar seu tempo com temas e assuntos que pouco impacto positivo terão em suas vidas e na coletividade, em geral com consequências muito negativas.

       Por conta do fracasso das políticas de Esquerda (e a persecução disso pela população), a "moda" agora é se dizer "de Direita". A princípio, a intenção se mostra boa: ser contra o alinhamento a ditaduras tais quais a cubana principalmente, ser a favor da meritocracia e da iniciativa privada, reagir à indústria da violência que só favorece os narco-parceiros das esquerdas... mas se no geral ser de Direita é ser exatamente o oposto da Esquerda, é nesse ponto que essa visão política se mostra tão controversa quanto sua oposta. Ser contra Leis Trabalhistas, o livre-mercado sem a mínima intervenção estatal, contra as políticas de assistência social, não ter quaisquer propostas aos desafortunados, isso não parece ser muito sensato, e na verdade não é. É ridículo, tão ridículo quanto os tais "pobres de Direita", pois se na Esquerda os pobres são meras massas de manobra pagas com migalhas, na Direita nem isso!

       Às Esquerdas podemos creditar muitos avanços, principalmente sociais como a própria assistência social que tem seu valor inegável na sociedade, respeito às minorias e grupos vulneráveis como homossexuais, negros e mulheres, embora seus erros também façam pesar no mínimo meio-a-meio o peso com seus acertos na balança, como a explosão da violência por conta de uma política que visa, por meio de um complexo processo de engenharia social, beneficiar o tráfico de drogas internacional provindas dos principais narco-parceiros das Esquerdas (Venezuela, Bolívia e FARCs colombianas) que sempre financiaram as Esquerdas no Brasil, em um acordo no qual o Governo fragiliza a segurança para que o tráfico avance cada vez mais.

       Falando de Direita, quem são? Como vivem? Quais seus hábitos? Para essas e outras respostas, não é preciso esperar a sexta-feira para ver no Globo Repórter. Uma rápida vasculhada na rede social Facebook já seria o bastante. Para facilitar, basta acompanhar as idéias e publicações de quem, por exemplo, usa em sua imagem de perfil qualquer símbolo em alusão ao Deputado Federal Jair Messias Bolsonaro (PSC - RJ). Em geral muito jovens, de palavreado exacerbado. os tais "bolsonets" imaginam que a solução de todo o mau provocado pelas Esquerdas é fazer justamente o contrário. Sei bem como é, pois já fui também um "bolsominion doente", do tipo que passava o dia todo o defendendo nas redes.

       A bem da verdade, é bom ver nossa juventude aguerrida em política, por mais que não concordemos com a plenitude de suas idéias. São jovens, e embora ainda tenham muito o que aprender, já se mostram no caminho certo. Antes essa juventude discutindo política! Pior mesmo é ver gente que viveu toda uma vida, com toda uma bagagem de conhecimento, defendendo regimes genocidas, líderes ditadores e sistemas que nunca deram certo em lugar algum no mundo tampouco na história. Assim são os lunáticos de Esquerda, quem embora dominem os ambientes acadêmicos, usam toda essa inteligência para o mau, involuntariamente às vezes, é verdade, mas por outras agem de pura má-fé mesmo, porque se beneficiam diretamente disso, a exemplo os tais "blogs sujos", pagos com verba pública na era PT para defender seus governos corruptos, líderes genocidas e idéias absurdas (mesmo com todo um embasamento).

       Em comum, Esquerda e Direita tem como fundamentos "prometer, dar amostra-grátis e depois sugar até não poder". Das promessas a até das amostras-grátis podemos tirar certo proveito, mas optar apenas por uma linha não parece ser uma atitude muito sensata. Na verdade não é.

Imagem: Agência Câmara / via El País

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