Por que apoio Eduardo Cunha

       Antes que você comece a ler este texto, quero deixar bem claro que minha intenção não é, de qualquer forma, "santificar" o atual Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha. Como ser humano, sabemos que o mesmo é passível de erros (erros que devem ser sempre comprovados antes de qualquer pré-julgamento). A minha proposta beira a reflexão sobre a real imagem deste homem: será Cunha isso tudo isso que lhe pregam?

       Atacado com veemência pela imprensa patrocinada com dinheiro público (da pesada carga tributária que arcamos), Eduardo Cunha é, ao meu entender, o grande injustiçado. Através de seu mandato na Presidência da Câmara, a população brasileira pôde ter ao menos a chance de ver reacendido o debate em torno de urgentes causas populares até então ignoradas pela Casa, como a então redução da maioridade penal (putabilidade a homens e mulheres entre 16 e 18 anos). Quer mais? Continue no texto...

       Desde que me entendo por gente, já acompanho política. Nascido em meados de 1985, me lembro bem das polêmicas eleições presidenciais em 1989. Lembro bem também do processo de impeachment sofrido por Fernando Color de Mello. Acaso me perguntem, posso responder com sobriedade ao menos sobre as principais ações no mundo da política do país, porque política sempre foi para mim um assunto fascinante. Qualquer pessoa que se identifique com o meu pensamento há de concordar: nunca NUNCA tivemos um Presidente da Câmara tão atuante quanto Cunha. Depois que o mesmo assumiu o comando da Casa, pôs-se a fim as reclamações populares de que não se trabalhava naquele ambiente. Atualmente, é comum se ver sessões estenderem-se até pela madrugada, e as sessões, que costumavam ser somente às terças e quartas, agora ocorrem até no fim de semana.

       Quem acompanha o trabalho de Cunha, ao invés de apenas acreditar e até mesmo seguir informações fabricadas, já pôde perceber que o sobrenome deste homem deveria ser TRABALHO, e coragem, por que não dizer, coragem de romper com um governo que pensa poder comprar a todos com benesses. Sim, Cunha já rompeu com este governo nefasto a muito tempo, algo que há muito não se via por parte de um Presidente da Câmara, que costumam ser apenas meros serviçais do governo e endossadores de seus atos. Cunha não. Se até meados do primeiro semestre o partido no comando da presidência nos sufocava com suas ações anti-populares, foi a força de Cunha quem pôs um freio nisso. Ele poderia ter o que bem quisesse desse governo, em troca de sua mera servidão, não concordas?

       O auge das ações de Cunha se deu no segundo dia de Dezembro do ano 2015: eis que, enfim, Cunha resolve acolher e reconhecer a legitimidade da proposta de impeachment elaborada por importantes juristas do país, dentre eles um dos fundadores do partido que hoje nos (des)governa. Estranhamente, tal ato fora visto com muita desconfiança por boa parte da população, esta mesma que passou o ano indo às ruas pedindo pela deposição da líder do executivo nacional.

       Antes de finalizar, importante se destacar mais uma prova da força de Cunha em defesa da vida: a aprovação do Projeto de Lei 5.069/2013, de autoria do próprio Deputado, que entre outras tantas, restringe o aborto legal a casos e ações bem específicas, salvando a vida de milhares de crianças inocentes que sequer nasceram, e que jamais podem ser condenadas à morte por conta de erros alheios.

       Por todas estas argumentações, dentre tantas outras, tem cabimento, é justo os ataques sofridos por este homem? Saindo Cunha, teremos na Presidência da Câmara mais um serviçal do Governo que só irá facilitar a aprovação de projetos que tanto nos prejudicam. Se, assim como eu, você também não concorda, fica aqui o convite: com muita coragem, instituímos desde já o Movimento de Apoio a Eduardo Cunha, que, dentre outros fins, servirá de apoio a quem lhe segue, e neste momento, principalmente, como ponto de conversão a quem apenas segue a onda, pois como dizia Raul Seixas na canção "Maluco Beleza", -É tão fácil seguir...", porém raciocinar também não é impossível. Como dizia o cômico personagem "Chaves": - Sigam-me os bons! 

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