Pela regra atual, os critérios exigidos para a expedição do Título Eleitoral, documento que legitima a pessoa a votar, soam alto como totalmente subjetivos: não há exigência alguma quanto a escolaridade, conhecimentos sobre política, legislatura, ciências políticas propriamente ditas. Ao invés disto, de tamanha importância ao ato de votar, cobra-se apenas documento válido com foto e, no caso dos homens maiores de 18 anos, alistamento militar.
Por conta desta falha, milhões de pessoas depositam seus votos em cada eleição sem por muitas vezes ter a mínima idéia da tamanha importância deste ato. São estas mesmas pessoas que votam das formas mais torpes possíveis, a exemplos votar por dinheiro, favores, bajulação ou até mesmo por muitas vezes sob falsas influências.
Quando vemos nosso Congresso, Câmaras Legislativas e Poderes Executivos em geral contaminados por pessoas cujos interesses vão aquém do bem comum, é lógico associar ao voto irresponsável, pois este ainda é, de fato, o único meio de alçar estes cargos. E as consequências, sabemos também, são as mais trágicas possíveis...
Partindo do problema para a solução, por mais que esta a ser apresentada soe como anti-democrática, e é, deveria-se restringir o direito ao voto somente às pessoas a quem dele souber fazer bom uso, e para que isto possa ser comprovado, as pessoas, antes de serem declaradas aptas, deveriam de alguma forma comprovar esta aptidão, seja através de um curso, uma prova, enfim, exigindo-se também uma escolaridade mínima (média seria bem melhor).
Certíssimo, lugar de gente burra não é na urna, por causa do voto dessas antas tanta gente safada se elege! Restrição já!
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